Você já fez o exercício de imaginar como seria a sua vida se você fosse pessoa com deficiência? Pensou em como seria circular pela cidade como deficiente visual? Precisar resolver questões burocráticas em instituições sendo surdo(a)? E se apaixonar por uma pessoa, estando você numa cadeira de rodas, sem movimentação dos braços e das pernas?
Já pensou sobre como é passar toda a vida, da infância até a velhice, com deficiência?
Em nosso país, a vida das muitas pessoas com deficiência é cheia de desafios diários. E, por falta de acolhimento e compreensão das suas necessidades, pessoas com limitações visuais, auditivas e de locomoção, por exemplo, podem adoecer psicologicamente.
Tanto na educação escolar como no mercado de trabalho, a valorização do indivíduo ainda está focada em sua produtividade. Esse capacitismo faz com que pessoas com deficiências sejam excluídas dos colégios e das vagas de emprego.
Pessoas com deficiência podem ser estimuladas desde a infância a viverem, o mais próximo possível, do estilo de vida de quem não tem deficiência. Para isso, familiares, educadores e profissionais da psicologia são fundamentais para o acolhimento e a assistência às necessidades.
Quem nem sempre consegue buscar apoio por si, precisa contar com a sensibilidade de quem sabe que a vida pode ser vivida com mais bem-estar e qualidade, mesmo possuindo deficiência.
Patricia Costa – CRP: 03/20297