Amar a si mesmo talvez seja o ato mais importante para garantir a nossa sobrevivência num mundo tão difícil e complexo.
Ter a consciência do “eu”, que é a capacidade de formar uma identidade e atribuir valor positivo a ela, nem sempre é tão fácil. Mas este fato é essencial para garantir a sobrevivência psicológica pois, sem alguma medida de valor pessoal, a vida pode ser muito sofrida.
A autoestima pode ser entendida como os sentimentos de competência pessoal e de valor pessoal, os quais são provenientes de uma experiência íntima, que reside no cerne do nosso ser.
É o que EU penso e sinto sobre mim mesmo. Em outras palavras, é a capacidade de uma pessoa definir quem é, e depois decidir se ela gosta ou não dessa identidade (consciência do “eu”).
Ter uma autoestima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, ou seja, competente e merecedor.
Ter uma autoestima baixa, por outro lado, é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre algo específico, mas errado como pessoa. Ter uma autoestima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento; às vezes agindo com sabedoria, às vezes com medo – reforçando, portanto, a incerteza e a insegurança.
Uma pessoa com a autoestima elevada tende a ser mais feliz, pois ela tem consciência das suas habilidades e vulnerabilidades, sabendo que pode desenvolver o que tem de melhor em si, mas também pode adquirir novos hábitos, respeitando os seus limites, e sem prejudicar o autojulgamento positivo (autocompaixão), o autorrespeito e o amor-próprio.
Dessa forma, isso o torna uma pessoa mais autoconfiante, mais assertiva e mais feliz.
Emanoela de Oliveira - CRP: 03/13001